terça-feira, 19 de novembro de 2013

Benefícios do CHÁ VERDE



Olá pessoal.

Hoje vim lhes falar sobre essa maravilha que é o CHÁ VERDE (Camellia Sinensis)!

Muito conhecido, principalmente por aqueles que desejam consumir um aliado à redução de peso, o chá verde possui uma diversidade de funções benéficas ao nosso organismo, entre as principais: redução de peso, desintoxicação orgânica, antioxidante, entre outros.

Porém, além de uma vista rápida, vou lhe dar uma matéria mais completa sobre os benefícios do chá verde.

Vamos lá?

O CHÁ VERDE (Camellia Sinensis) 





Durante séculos, o chá verde, originário das folhas Camellia sinensis, chinês tem sido considerado, no Extremo Oriente, uma bebida saudável. Depois da água, é a bebida não alcoólica mais consumida no mundo. Existem muitas pretensões, freqüentemente exageradas, quanto aos benefícios do chá verde para a saúde. Estudos recentes produziram resultados que afastaram muitos mitos, mas também confirmaram alguns benefícios importantes para a saúde, em relação ao seu consumo regular.

Hoje, é considerado alimento funcional que consumido na alimentação cotidiana pode trazer benefícios fisiológicos e específicos, graças aos seus componentes ativos.

As investigações em populações asiáticas demonstram que o consumo diário do chá verde pode  estar associado à diminuição dos riscos para doenças  cardiovasculares. 

A medicina chinesa tradicional recomenda o consumo do chá, pois o considera uma bebida benéfica à saúde, devido às suas propriedades antioxidantes, antiinflamatórias, anti-hipertensivas, antidiabéticas e antimutagênicas. Estudos recentes produziram resultados que afastaram muitos mitos e  também confirmaram alguns benefícios importantes para a saúde, em relação ao seu consumo regular,  demonstrando que o chá verde tem propriedades funcionais e que, quando incluído na alimentação  diária, pode trazer benefícios fisiológicos específicos,  devido aos seus componentes.

Composição



A composição química do chá verde inclui diversas classes de compostos fenólicos ou flavonóides, tais como flavonóis e ácidos fenólicos, além de cafeína, pigmentos, carboidratos, aminoácidos e certos micronutrientes como as vitaminas B, E, C e minerais como o cálcio, magnésio, zinco, potássio e ferro. 

Os principais flavanóis presentes no chá verde são os monômeros de catequinas. As catequinas do chá verde incluem, por exemplo, a catequina (C), a galocatequina (gC), a epicatequina (EC), a epigalocatequina (EgC), a epicatequina galato (ECg) e a epigalocatequina galato (EgCg). a EgCg corresponde a mais abundante catequina do chá verde (50-60%).

O chá verde é rico em vitamina K, nutriente essencial para a coagulação sanguínea. 

Os compostos polifenólicos como as catequinas, epicatequinas, galocatequinas, epigalocatequinas e epicatequinas galato são FLAVONÓIDES responsáveis por controlar e prevenir certas doenças, e estão presentes em grande quantidade em ambos os chás; a diferença está no processamento. 
Por exemplo, as folhas do chá preto são fermentadas. Assim, grande parte de seus princípios ativos, benéficos para a saúde, é alterada ou destruída. Enquanto que no chá verde, suas folhas são expostas ao vapor da água e colhidas logo depois. Em seguida, secam naturalmente. Esta técnica preserva os polifenóis naturais que variam muna proporção de 45-90% em relação às propriedades biológicas.

A concentração de catequinas na bebida varia de acordo com a preparação do chá, mas de forma geral o chá verde preparado em uma proporção de 1 grama de folhas para 100 mL de água, por 3 minutos de fervura, contém cerca de 35-45 mg/100 mL de catequinas e 6 mg/100 mL de cafeína, dentre outros constituintes. Segundo Hasler, uma xícara de 240 mL de chá verde contém aproximadamente 200 mg de EGCG, o maior constituinte polifenólico do chá verde.

O chá verde também possui teores de cafeína. A folha de chá contém teores normalmente compreendidos entre 2,5 e 5,5% do extrato seco, resultando de grande importância para o sabor do chá. O teor de cafeína varia nas diferentes partes da planta, sendo maior no gomo terminal e primeira folha. Quanto menor é a folha de chá, maior a quantidade de cafeína. um copo comum de 180 mg de chá verde contém aproximadamente 130 mg de cafeína e chá preto 40 mg. Quanto maior o tempo de infusão em água do chá verde ou preto, maior a concentração de cafeína. A quantidade de cafeína é pouco alterada durante o processamento

As folhas de chá contém a mesma quantidade de cafeína que o café, com base na matéria seca, mas o seu teor torna-se de 20% a 30% menor quando preparadas as infusões, pois são consumidas diluídas. A cafeína do chá tem um efeito mais suave que a cafeína do café no organismo, porque está ligada a taninos, o que assegura uma liberação suave e prolongada.

Composição química do chá verde


Chá verde como alimento funcional


Na área da pesquisa com alimentos funcionais, a planta Camellia sinensis tem sido amplamente investigada devido ao seu conteúdo específico de flavonóides, que lhe confere inúmeras propriedades terapêuticas.

Dependendo do processo de produção utilizado, suas folhas são a base para a produção de três principais tipos de chás: chá verde, oolong e preto, sendo que a diferença entre estes depende do grau de inativação das enzimas foliares durante o processamento. 

O chá verde é produzido das folhas frescas da planta, após uma rápida inativação da enzima polifenol oxidase, pelo emprego de vaporização e secagem, o que mantém preservado seu teor de polifenóis e o torna mais rico em catequinas que os demais. 
O chá oolong ou “parcialmente oxidado” é obtido após as folhas ficarem em repouso por duas a quatro horas, sendo depois aquecidas para que o processo oxidativo seja interrompido. 
Já o chá preto é derivado de folhas envelhecidas pela oxidação aeróbica das catequinas, catalisada enzimaticamente.

De acordo com os compostos bioativos do chá verde e a sua potencial capacidade de promover benefícios 
a saúde, diversos estudos demonstram que o mesmo deve ser considerado um alimento funcional.

O chá verde e suas PROPRIEDADES


Muitos estudos têm demonstrado que as catequinas presentes no chá verde podem exercer um papel benéfico em diversas morbidades. alguns estudos já apresentaram dados controversos, mas a maioria das pesquisas têm demonstrado resultados positivos em relação ao uso do chá verde, principalmente na ação benéfica dos flavonóides do chá sobre o risco cardiovascular.

A literatura tem demonstrado constantemente o potencial papel do chá verde na modulação de processos antiinflamatórios, antitumorais, antiaterogênicos, hipoglicemiantes e no CONTROLE DO PESO.

Propriedade antioxidante
(limpeza do organismo e combate à doenças crônicas)

A propriedade antioxidante das catequinas do chá verde tem sido apontada como o principal fator contribuinte na prevenção e/ou no tratamento de diversas doenças crônico-degenerativas incluindo o câncer, doenças cardiovasculares e diabetes mellitus.

[Não colocarei mais sobre a atividade antioxidante, pois são escrituras com uma linguagem muito científica, o que dificultaria o entendimento da maioria dos leitores. Porém, eu considero a atividade antioxidante do chá verde, particularmente, a mais importante. 
Neste sentido, o chá verde possui um potencial fortíssimo no que tange sua atividade contra os radicais livre no corpo humano, tornando-o assim um verdadeiro remédio antioxidante.]

Propriedade anti-inflamatória 

Autores de diversos estudos verificaram que os polifenóis são capazes de reduzir processos inflamatórios de artrite asséptica (que ocorre subsequentemente a uma infecção extra-articular) em modelos murinos e o consumo de chá pode ser profilático nos casos de artrite inflamatória, reduzindo a velocidade do desarranjo da cartilagem articular e o risco de enterocolítes ulcerativas (inflamação crônica do intestino), tumores e cânceres de cólon em humanos.

Propriedade anti-aterogênico 
(impede formação de placas de gordura nos vasos sanguíneos) 

Estudos epidemiológicos têm demonstrado uma relação inversa entre o consumo de flavonoides e a ocorrência de doenças cardiovasculares.  Os mecanismos em que os flavonoides agem, atuam relaxando os músculos do sistema cardiovascular, contribuindo para a redução da pressão arterial e melhorando a circulação em geral. Devido a suas propriedades antioxidantes, já mencionadas, os flavonoides previnem a oxidação do LDL colesterol (colesterol mau), responsável pela formação das placas de ateromas (placas de gordura nos vasos sanguíneos), as quais aumentam o risco de trombose.

Propriedade hipoglicemiante 
(redução da glicemia sanguínea)

Alguns estudos já evidenciaram as propriedades hipoglicemiantes do chá verde. Investigadores tailandeses, em estudo com ratos, demonstraram recentemente que o chá verde aumenta a sensibilidade à insulina, associando este efeito ao conteúdo de polifenóis do chá. Em outro estudo dos mesmos pesquisadores, ratos foram alimentados com frutose, observando-se que o chá verde diminuiu a resistência a insulina pelo aumento da atividade do transportador de glicose gLUt4.

No Japão e na tailândia, o chá oolong mostrou ser um complemento eficaz aos agentes hipoglicemiantes orais no tratamento de pacientes com diabetes tipo 2. Certamente, maiores investigações serão necessárias até que se possa ter segurança sobre o consumo do chá como uma recomendação padrão para aqueles que têm diabetes ou correm o risco de desenvolvê-la.

Propriedade anticarcinogênica e quimioprotetora
(impedimento de desenvolver câncer)

O chá verde participa na prevenção de neoplasias malignas pela ação de suas catequinas, com possíveis efeitos protetores do dano causado pelos radicais livres (substância orgnânicas danosas) no DNA das células e também na indução de apoptose (morte) nas células tumorais. 

Estudos epidemiológicos têm sugerido que o consumo elevado de chá verde protege contra o desenvolvimento da gastrite crônica ativa e diminui o risco de câncer do estômago. Além disso, foi demonstrado que a ingestão de chá verde em jejum protege a mucosa intestinal contra a atrofia.

Outros estudos observaram a eficácia do chá verde na diminuição de tumores de mama in vitro e diminuição do desenvolvimento e aparecimento do câncer de mama.

O consumo freqüente de chá verde está inversamente associado com o risco de vários tipos de câncer. A atividade quimioprotetora do chá verde pode ser observada, por meio de estudos de epidemiologia da baixa incidência de câncer de próstata nos japoneses e populações chinesas, que consomem o chá verde regularmente. As baixas frequências de câncer de próstata e de mama nas populações asiáticas foram atribuídas ao consumo elevado do chá verde que apresenta catequinas e de produtos de soja que contêm a genisteína. Esses resultados mostram a importância dos alimentos funcionais que possuem atividades de quimioprevenção

Propriedade na doença coronária 
(impedimento de desenvolver doenças coronarianas)

Outro importante papel do consumo do chá verde está na redução do desenvolvimento da doença coronariana. A presença dos antioxidantes naturais parece conferir o segundo principal benefício do chá verde, que é a redução da probabilidade de desenvolvimento da doença coronariana (DC). A oxidação das lipoproteínas de baixa densidade (LDL) é uma das causas importantes do aparecimento da doença coronária.

Estudos in vitro realizados em animais, sobre a oxidação lipídica, revelaram que certas catequinas são cerca de dez vezes mais eficazes, como antioxidantes, do que a vitamina E. Os flavonoides existentes no chá verde também demonstraram, em experiências laboratoriais, a peroxidação potencialmente prejudicial das LDL. Também, existem provas de que as catequinas existentes no chá verde poderão reduzir a taxa do colesterol e, em particular, do colesterol LDL, quando é administrada aos animais experimentais uma dieta rica em gordura.


CONTROLE DO PESO 



Essa propriedade não poderia faltar, não é? kkkk... Acredito que a maioria dos leitores virão aqui por essa curiosidade do chá! Vou logo adiantando: ele possui forte efeitos emagrecedores, sim!!! 
Não vou citar a fisiologia nem a bioquímica do processo, pois tornaria a leitura cansativa. Mas aqui fica o principal.

Então, vamos ler:

O sistema nervoso simpático regula a termogênese (capacidade de equilíbrio da temperatura corporal)  e a oxidação lipídica (utilização de gordura como fonte de energia). 

Substâncias como os flavonóides do chá verde possuem capacidade de atuar sobre este sistema através da modulação da noradrenalina, aumentando assim a termogênese e a oxidação das gorduras,  evitando, dessa forma, o aumento no tamanho e quantidade de adipócitos (células de gordura) e, consequentemente, prevenindo o depósito de gordura no organismo e regulando o peso corporal.

Nesse caso, alguns estudos mostram que as catequinas desempenham um papel importante no controle do tecido adiposo, principalmente pela regulação que a EGCG exerce sobre algumas enzimas relacionadas ao anabolismo (produção) e catabolismo lipídico (utilização de gordura).

As catequinas do chá verde promovem diminuição de gordura corporal e inibem o crescimento de muitas células cancerosas in vitro, por induzir apoptose (morte celular). A fim de verificar se a principal catequina presente no chá verde, a galato de epigalocatequina (GEGC), promoveria inibição da adipogênese ("fabricação" de células de gordura) e induziria apoptose em adipócitos, Lin et al. incubaram pré-adipócitos e adipócitos maduros por diferentes tempos e concentrações de GEGC. Os resultados mostraram que a catequina inibiu a adipogênese e causou apoptose em células adiposas maduras.

Nos estudos em humanos, autores explicaram que na combinação da ingestão das catequinas com exercícios físicos regulares, a utilização da gordura corporal como fonte de energia poderá ser maior, devido à estimulação do metabolismo lipídico no fígado ou no músculo esquelético, locais onde estão aumentadas as oxidações dos ácidos graxos livres.

EM RESUMO:

O chá verde, extrato de chá verde, catequinas do chá verde e epigallocatequina gallato (EGCG) são eficazes tanto em modelos de animais e de humanos para o tratamento da obesidade (emagrecimento). 

Os principais meios de ação para a redução do peso corporal  e gordura corporal seriam o aumento da oxidação lipídica (utilização de gordura como fonte de energia), aumento do gasto energético, diminuição da diferenciação de adipócitos (células de gordura), morte celular de adipócitos maduros e diminuição  da absorção lipídica.

Mecanismo de  atuação das catequinas  na redução  e manutenção do peso corporal

↓ Ingestão alimentar
↓ Emulsificação lipídica
↓ Digestão e absorção de lipídios
↓ Transporte lipídico (↓LDL e VLDL, ↑HDL)
↓ Absorção de carboidratos
↓ Insulina, IGF
↓ Hormônios esteróides
↑ Colecistoquinina
↑ Termogênese
↑ Oxidação lipídica no fígado e músculo
↑ Captação de glicose no músculo (GLUT4)
↓ Deposição de gordura no fígado
↑ Excreção fecal de lipídios

Se o objetivo for torná-lo um termogênico ativo na prática de atividade física, tome 30 minutos antes da prática do ser exercício.


OUTRAS propriedades 

Outros estudos têm demonstrado que a EGCG pode ser um protetor de uso tópico contra alguns tipos de radiação, prevenindo o fotoenvelhecimento e diminuindo o risco de câncer de pele devido à prolongada exposição aos raios ultravioleta.

O chá verde também tem sido associado ao aumento e manutenção da densidade mineral óssea, protegendo contra o risco de fraturas de quadril.

Modo de preparo da bebida




A forma de preparo também deverá ser considerada, devendo-se esquentar a água até pouco antes da ebulição e despejá-la nas folhas de chá bem devagar e do alto, o que ajuda na redução do processo oxidativo. A infusão deverá ficar abafada por um período de 2-3 minutos.

O armazenamento por longo tempo também não é recomendado, pois ocorre perda dos compostos fenólicos. 

A proporção de água e ervas deve ser a seguinte: para cada litro de água, quatro colheres de sopa de erva fresca ou duas colheres de erva seca (ou até mesmo, uma, caso queira que o gosto fique menos forte). Outra sugestão é que deve ser consumido entre as refeições para não interferir na biodisponibilidade de nutrientes provenientes das grandes refeições.

Também há a opção do extrato do chá em porções individuais (xícaras), as quais são os sachês comerciais. Não há nenhuma contra-indicação, PORÉM, corre o risco ser elaborado com várias partes da planta, podendo assim, perder uma parcela de suas propriedades, deixando-o com um efeito mais aromático do que funcional.

Se você não se agradar com o gosto do chá, experimente juntá-lo a um chá do seu agrado. Assim, amenizará o gosto.

Chá verde em cápsulas




O chá verde em cápsulas apresenta uma quantidade concentrada do extrato do chá verde muito mais acentuada do que o chá líquido. Geralmente, são formulados a 500 mg do extrato do chá. Se formos analisar, é um teor bastante acentuado.

É ideal para quem não gosta do gosto do chá verde ou quem deseja tomar doses mais elevadas e obter resultados (como por exemplo, o emagrecimento) mais acelerados, porém, ainda não é comprovada a eficácia das cápsulas em relação ao chá por infusão. 

Pensando pela lógica, o poder o chá é fortemente acentuado com o consumo de cápsulas.

A quantidade de consumo ideal é de 1 a 3 cápsulas ao dia, após o café da manhã e almoço. No mínimo 30 minutos depois. Também pode ser consumido antes dessas principais refeições, também em média 30 minutos antes de cada.

OBS: Eu, Sara Medeiros, faço o uso das cápsulas e gosto muito do resultado. É perceptível seu efeito diurético. E tenho certeza que está auxiliando naquilo que preciso.

ATENÇÃO: não estou indicando que troque a infusão pelo chá em cápsulas. Estou falando minha experiência própria. Também consumo chá em infusão. Em média 1 vez por dia, pois eu gosto! Não consumo mais pois já faço o uso das cápsulas.

Quantidades e horários de consumo


A American Dietetic Association sugere o consumo de 4-6 xícaras de chá verde ao dia, a fim de obter os efeitos benéficos do chá verde à saúde. O consumo não deve ultrapassar 8 - 10 xícaras ao dia. 

Autores de estudos ainda complementam que altas doses podem causar efeitos adversos significantes pelo conteúdo de cafeína, especificamente palpitações, dor de cabeça e vertigem. Por isso é muito importante ter cautela quanto ao seu uso, pois ainda não existe um consenso quanto a sua dosagem e modos de administração (chá ou cápsula). 

Contudo, os estudos estão indicando que os compostos bioativos do chá verde têm um potencial papel na prevenção de doenças crônicas como o câncer e doenças que apresentam um processo inflamatório crônico, como a obesidade e a síndrome metabólica.

Em relação ao horário de consumo, o chá deve ser consumido entre as refeições, para evitar possíveis interações de nutrientes. Pode ser ingerido 30 minutos antes das refeições ou no mínimo 30 min a 1 hora depois.

Evite tomar o chá, se for muito concentrado, perto do horário de dormir. Por conter cafeína, pode atrapalhar a qualidade do seu sono, caso tenha sensibilidade à cafeína. Tome-o até no máximo 4 horas antes do sono.

Conclusão


Concluímos que o chá verde desintoxica, desincha (poderoso diurético), acelera o metabolismo e queima gordura.

As propriedades do chá verde o capacitam para ajudar-nos, com efeitos como um alimentos funcional, no combate a doenças crônicas não transmissíveis, redução dos níveis de colesterol sanguíneo, efeito antioxidante, antiinflamatórias, anti-hipertensivas, antidiabéticas e antimutagênicas (anticarcinogênica). 

Além disso, o principal motivo que o chá tem sido fortemente consumido é com o objetivo de redução de peso. Nesse sentido, com o objetivo de obter redução de gordura corporal, torna-se importante aliar o consumo do chá verde a um plano alimentar equilibrado, além da prática frequente de atividade física, consideradas condutas favoráveis para acelerar o metabolismo energético.

Ainda não se tem bases suficientes para afirmar qual a quantidade ideal para alcançar um efeito de emagrecimento, nem a melhor forma de consumo, se é através de infusão de folha, cápsulas ou extratos e compostos isolados.

A incerteza de quantidades dificulta nosso trabalho, quanto nutricionistas, mas como já foi dito anteriormente, nós indicamos as quantidades acreditadas que irão surtir efeitos no organismo. 

Alguns detalhes


Não deve ser ingerido por gestantes e portadores de gastrite.

É ideal preparar seu chá e logo consumi-lo. Caso queira guardá-lo para gelar ou aproveitar fazer uma única vez, faça apenas a quantidade que consumirá em 1 dia.

As propriedades do chá se conservam em até 6 meses.

É ideal que, se preferir adoçar o chá, não use açúcar. Mas sim, mel, stevia, ou sucralose.

A erva deve ser armazenada em local, seco, ao abrigo da luz e fechado.

Cuidado com a ebulição. O chá não pode ser levado à água em ebulição. A água deverá ser utilizada antes de ferver, apenas com o inícios do surgimento das pequenas bolhinhas.

A melhor temperatura de ingestão do chá é morno; cai melhor ao estômago. Também pode ser consumido frio.

Não substitua o consumo de água pelo chá.

Se tiver a beber muito chá, cuidado com a alimentação. Uma vez que ele é diurético, poderá causar diurese e o indivíduo vir a perde quantidades consideráveis de nutrientes pela urina.

FINALIZAÇÃO


Bom, pessoal, deixo-vos aqui com uma matéria bastante completa sobre os benefícios do chá verde.

Encontramos falando sobre isso em diversos sites de dietas de moda, mas é bom termos uma informação com bases científicas, uma vez que já obtêm-se resultados confirmados pela ciência. 

Espero que todos tenham gostado!

Se eu esqueci de comentar algo ou vocês ainda têm alguma dúvida, por favor peço que falem comigo (pelo formulário de contato ao lado ou por comentários).

Lembrem-se: o chá não é um milagre, principalmente no que se trata de redução de gordural corporal. É fundamental alia-lo com uma alimentação saudável e prática de atividade física. SEMPRE!

Espero que agora possam desfrutar de um ótimo chá benéfico e aliado à sua saúde =)

Forte abraço a todos!


SARA MEDEIROS
Nutricionista



Referências:

MANFREDINI, V.; MARTINS, V. D.; BENFATO, M. F. Chá verde: benefícios para saúde humana. Rev. Infarma. v 16, n 9-10, 2004.

SENGER, A. E. V.; SCHWANKE, C. H. A.; GOTTLIEB, M. G. V.; Chá verde (Camellia sinensis) e suas propriedades funcionais nas doenças crônicas não transmissíveis. Rev Scientia Medica, v 20, n 4, p. 239-300. Porto Alegre/RS, 2010.

LAMARAO, R. C.; FIALHO, E. Aspectos funcionais das catequinas do chá verde no metabolismo celular e sua relação com a redução da gordura corporal. Rev. Nutr,; Campinas. v 22, n 2, p. 257-269, mar/abr., 2009.

FREITAS, H. C. P.; NAVARRO, F. O chá verde induz o emagrecimento e auxilia no tratamento da obesidade e suas omorbidades. Rev Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento. São Paulo. v 1, n 2, p. 16-23, mar/abr, 2007.

Schmitz, W.; SAITO, A. Y.; ESTEVÃO, D.; SARIDAKIS, H. O. O chá verde e suas ações como quimioprotetor. Semina: Ciências Biológicas  e da Saúde, Londrina, v 26, n 2, p. 119-130, jul/dez, 2005.

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